17 setembro 2008

Livros de Bolso

Muito brevemente, a Leya terá uma colecção de livros de bolso nas livrarias e em vários espaços comerciais do país. Chama-se Bis e entre clássicos, contemporâneos, portugueses e estrangeiros, imperdíveis e de sucesso, há títulos para todos os gostos e a escolha parece acertada, sobretudo tendo em conta a disponibilidade dos catálogos das várias editoras agora unidas sob a mesma chancela.
Mas o nome... Com tantos nomes, expressões, siglas, acrónimos e marabalismos linguísticos possíveis em português, não se arranjou nada menos parecido com a BI (a colecção de livros de bolso, precisamente, que resultou da cooperação entre a Assírio & Alvim, a Cotovia e a Relógio d'Água)?

4 comentários:

O natural de Barrô disse...

A Sara anda desatenta, os livros anunciados para a BIS, já foram publicados em duas colecções de bolso da D.Quixote.

Sara Figueiredo Costa disse...

Não, não ando. Sei bem que sim, e os mais recentes até apareceram na Booket há pouco tempo. Mas a questão não era essa. Até faz algum sentido, do ponto de vista de uma estratégia editorial de mercado, que a Leya junte tudo numa só colecção de bolso, em vez de dispersar-se com várias. A minha questão tem mesmo a ver com o nome, que não me soa bem, por parecer demasiado próximo da BI, que já existia. De resto, a colecção parece-me uma boa ideia, sobretudo se isso puder ajudar a dinamizar o mercado do livro de bolso em Portugal.

O natural de Barrô disse...

Eu percebi onde queria chegar e concordo consigo.
Também concordo que uma só colecção de bolso pode vir a ter mais impacto junto dos leitores.O que não posso concordar é com a política editorial repetitiva, seguidista e sem ideias novas.

Sara Figueiredo Costa disse...

Compreendo, e no geral, concordo. Mas neste caso concreto, até me parece uma boa ideia - em termos de mercado, entenda-se - da parte da Leya unificar o seu trabalho para o livro de bolso numa mesma colecção. Será melhor para a marca, imagino, e para os leitores, se calhar, também.
Quanto ao resto... Enfim, as ideias novas mais interessantes (na minha modesta opinião), continuam a chegar de outras paragens editoriais e isso, creio, não se vai alterar.