08 maio 2008
Subir e Descer o Parque VI
Quem diz que sim, quem diz que não ('são os movimentos de libertação', cantava o Sérgio Godinho)... O mais certo é nunca sabermos a verdade, já que cada uma das partes (das três partes, diga-se, porque o debate há muito que saiu da troca de argumentos entre a APEL e a UEP para passar a contar também com a Leya) diz uma coisa diferente. Em resumo, se isto pode resumir-se, e de acordo com o Público de hoje (edição impressa, secção Local), a APEL diz que a Leya não se inscreveu na Feira de Lisboa, e a UEP, à qual a Leya pertence, diz que a Leya se inscreveu e que a APEL a autorizou a usar pavilhões diferentes dos tradicionais. A APEL, por outro lado, diz que alguém da Leya telefonou, depois do prazo de inscrições ter encerrado, pedindo que prolongassem o prazo de inscrições... Enfim, a saga continua, e parece que vai continuar. Talvez depois da Feira se possa fazer uma reflexão séria e pertinente sobre o que tudo isto implica em termos de mudanças no mercado e de atitudes de promoção e comunicação, de edição de livros e de promoção de fenómenos livrescos, de ricos e pobres e de como essa riqueza e pobreza se manifesta, para além da escolha de uma tasca ou de um restaurante, na capacidade ou incapacidade de fazer frente às gigantescas máquinas de promoção de livros que até podiam estar a promover carros... Até lá, o melhor é pensarmos mais nos passeios pelo Parque e menos no resto.
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2 comentários:
Sara, que tal um gelado por lá quando aquilo começar?
Fiquemos à vista dos jacarandás para não tintar o doce.
Já não se perde tudo.
Bj
Nuno
Lá nos vemos, com toda a certeza!
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