Foi-se ouvindo, mas nada de muito novo surgiu da conversa. As mesmas trocas de acusações, a mesma prepotência de quem tem o bolso cheio e a certeza de que já se deu a volta às leituras permitidas pelas notícias que vão saindo: a Leya passou de desestabilizadora a vítima e daqui a uns dias, já ninguém se vai lembrar da ausência prepotente do grupo nas reuniões convocadas para a organização da Feira, nem das propostas que fizeram directamente à CML, passando por cima das organizações de editores e demonstrando uma postura e um modo de funcionamento que não auguram nada de bom para o futuro (por exemplo, ao nível das relações com as livrarias, sobretudo com as que têm menos margem de negociação). De resto, Isaías Gomes Teixeira foi falando, ora pela Leya, ora pela UEP. Mas foi sempre dizendo que não tem nada a ver com as guerras entre APEL e UEP e que a Leya só apareceu em Janeiro. E foi dizendo, de cinco em cinco minutos, que era a primeira vez que estava a falar em público, e que por isso queria continuar a falar, como se isso lhe desse direito ao monopólio das ondas de rádio. E o pior é que deu... e ele aproveitou, claro.
Quanto à Feira, a última versão (mas só até agora, que isto tem tudo para mudar mais umas dez vezes até ao dia 21, e até pode ser que não haja Feira para ninguém) diz que os pavilhões da APEL estarão no sítio combinado e que, como estes não ocupam todo o Parque (deixando livre uma área que a CML pode gerir como quiser), a Leya ocupa o espaço livre. Afinal, sempre se dividiu o Parque ao meio e afinal, a Leya fará o que quer e lhe apetece (coisa de que ninguém duvidou). E ficámos todos a saber um bocadinho melhor como serão as coisas daqui para a frente.
15 maio 2008
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