E quando toda a gente pensava que a novela tinha acabado, eis que chegam novos capítulos. Agora, a Feira do Livro de Lisboa está suspensa, segundo noticiou o Público há poucos minutos, por ordem da Câmara Municipal de Lisboa. O motivo: a APEL não entregou o plano final da distribuição do espaço. Porquê? Segundo a mesma notícia, a APEL - responsável pela Feira este ano - continua a recusar a participação da Leya sem inscrição e sem o cumprimento das regras previamente definidas (ver notícias de ontem). A CML reuniiu hoje com a APEL, a UEP e a própria Leya (que, apesar de ter uma associação que a representa, como todos os editores, tem um estatuto especial qualquer que ainda ninguém deslindou... e a esse propósito, vale a pena ler o post do Jorge Reis-Sá, aqui) e decidiu suspender a Feira. Aguardam-se as cenas dos próximos capítulos.
Na notícia do Público, lá para o meio, lê-se a seguinte frase:
"Mostrando-se intransigente em relação aos pavilhões da Leya, que representa autores como Lobo Antunes, Lídia Jorge e Saramago, a APEL corre o risco de perder o subsídio camarário: a autarquia pode vir a invocar a perda de interesse público do evento, por via da possível ausência destes autores."
E com esta frase ficamos a saber que Feira sem Lobo Antunes, Lídia Jorge e Saramago, não tem interesse público... E ficamos a saber também que com este trunfo, a Leya tem toda a gente na mão, invertendo qualquer lógica minimamente aceitável.
Adenda: No blog da Ler, pode ler-se o comunicado da CML sobre o folhetim.
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