O ano acabou mal. Ninguém espera despedidas assim tão cedo e nem as memórias, muitas, e muito ricas, parecem servir de consolo a quem fica.
O mundo, claro, prossegue sem concessões. Caem bombas, constroem-se e destroem-se coisas, assinam-se compromissos que logo serão desrespeitados, aposta-se, acerta-se, perde-se, a órbita prossegue, mesmo que nós paremos o olhar nos outros sem percebermos muito bem como é que estamos todos ali, em tão pesado silêncio, se ainda há poucos anos estávamos à volta de uma mesa de copos, com o futuro e os projectos na palma da mão. E depois, que remédio, prosseguimos também.
02 janeiro 2008
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