
Soube-se ontem que morreu Luiz Pacheco e a esta altura a palavra maldito deve andar por todas as notícias (se é que há notícias sobre o assunto; ontem bem saltei de telejornal em telejornal, e nada. Terão reservado os primeiros dez minutos para falar do assunto?).
Para além de escritor, Pacheco assinou crítica e crónica, foi editor, na sua Contraponto, de gente tão essencial para as letras como Herberto Hélder, Mário Cesariny ou Natália Correia e, entre misérias e fugas para a frente, parece que viveu sem contemplações para com regras, convenções sociais e exigências do médico.
*A imagem é de André Carrilho, para a capa de Figuras, figurantes e figurões, da colecção Inéditos da Imprensa, do Independente.
Sem comentários:
Enviar um comentário