"O mercado mudou muito em 20 anos. O caminho é este, editoras pequenas, que fazem o que gostam, para leitores estáveis?
Esse caminho vai continuar. Há uma vulgarização da leitura e dos livros. Edita-se e vende-se mais, mas não estou a falar de literatura. Não concordo que estejam a fazer leitores. Estão a fazer aqueles leitores, ficam feitos, não têm nada a ver connosco. O que esperamos é que algumas livrarias possam sobreviver e especializar-se. Quando houver umas quantas com uma determinada orientação, como nós temos... Que uma Pó dos Livros [em Lisboa] sobreviva. Que Braga mantenha a Centésima Página, que Leiria tenha uma Arquivo..."
Nem mais!
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(As comemorações dos 20 anos dos Livros Cotovia prosseguem até ao dia 29 de Novembro. Ver programação completa aqui.)
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