"It was Aidan Chambers, one of the best and wisest readers of children's literature that we have, who suggested a statement of disavowal. It would say, in effect, "You can do this, because you have the power to; but you don't do it in our name. We disagree with the principle, and this is why."
Os dvd's também são classificados e não é por vontade do realizador (e qualquer pessoa de bom senso sabe isso), portanto a afirmação de Aidan Chambers parece-me um pouco descabida. Obviamente que essa informação não tem - nem deve -, ser apresentada em parangonas: uma simples indicação na contra-capa, em rodapé, seria o suficiente.
Nas funções que exerço (bibliotecário), tal orientação seria bem acolhida, posso garantir. E explico, com o seguinte exemplo: há cerca de meio ano dei por mim a vasculhar sites com orientações de leitura para adolescentes e jovens adultos. Da Fundação German Sanchez Ruy-Perez aos prémios literários da American Library Association, passando pela International Reading Association e pelo Plano Nacional de Leitura, entre outros, fiz uma selecção de obras de autores estrangeiros recomendados pelas supracitadas instituições e, em seguida, procurei a sua tradução em Portugal. De oitocentos títulos recolhidos fiquei com cento e tal, todos eles existentes na biblioteca onde trabalho e todos eles catalogados como livros para adultos... Uma simples indicação, não sendo vinculativa, teria ajudado. Porque é disto que se trata, e nada mais: de uma simples orientação. Se tal indicação tivesse um caracter obrigatório, sem atender às especificidades de cada leitor, então aí seria o primeiro a apelar à manif: sem camião, mas era moço para paralisar o carrinho dos recém-devolvidos aqui da biblioteca :-)
1 comentário:
"It was Aidan Chambers, one of the best and wisest readers of children's literature that we have, who suggested a statement of disavowal. It would say, in effect, "You can do this, because you have the power to; but you don't do it in our name. We disagree with the principle, and this is why."
Os dvd's também são classificados e não é por vontade do realizador (e qualquer pessoa de bom senso sabe isso), portanto a afirmação de Aidan Chambers parece-me um pouco descabida. Obviamente que essa informação não tem - nem deve -, ser apresentada em parangonas: uma simples indicação na contra-capa, em rodapé, seria o suficiente.
Nas funções que exerço (bibliotecário), tal orientação seria bem acolhida, posso garantir. E explico, com o seguinte exemplo: há cerca de meio ano dei por mim a vasculhar sites com orientações de leitura para adolescentes e jovens adultos. Da Fundação German Sanchez Ruy-Perez aos prémios literários da American Library Association, passando pela International Reading Association e pelo Plano Nacional de Leitura, entre outros, fiz uma selecção de obras de autores estrangeiros recomendados pelas supracitadas instituições e, em seguida, procurei a sua tradução em Portugal. De oitocentos títulos recolhidos fiquei com cento e tal, todos eles existentes na biblioteca onde trabalho e todos eles catalogados como livros para adultos... Uma simples indicação, não sendo vinculativa, teria ajudado. Porque é disto que se trata, e nada mais: de uma simples orientação. Se tal indicação tivesse um caracter obrigatório, sem atender às especificidades de cada leitor, então aí seria o primeiro a apelar à manif: sem camião, mas era moço para paralisar o carrinho dos recém-devolvidos aqui da biblioteca :-)
Um abraço e parabéns pelo blog!
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