"E é aqui que apetece fazer outra pergunta: Podemos mudar as coisas, combater a pobreza, as injustiças, a discriminação - de que não gostamos -, sem que mudem os objectos com que convivemos, que usamos, que consumimos, que temos, sem que esses objectos se tornem ARTE, sem que a ARTE mude de terreno e mude de formas? Podemos contentar-nos com a NÃO-ARTE dominante de todos os dias, olhando para ela sem a ver, como coisa que não é importante, que não faz bem parte do mundo e, portanto, que não faz mal ao mundo?"
Eduarda Dionísio. Artes Públicas e Privadas: Modos de Aprender e Usar (Abril em Maio, 1997, p.11)
10 abril 2008
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